A construção da pureza Nagô.

Revista Religião e Sociedade, 15/2-3, 1990.

Resenha do livro Vovó Nagô e Papai Branco: usos e abusos da África no Brasil. Dantas, Beatriz Góis. RJ: Ed. Graal. 1988.

Origens, para que as quero?

Questões para uma investigação sobre a umbanda. Religião & Sociedade. 13/2, julho 1986. p. 84 -101.

O artigo busca um novo entendimento da umbanda, enfocando as interpretações da umbanda e, ou da macumba propostas por Nina Rodrigues, Artur Ramos, Édison Carneiro e Roger Bastide. Questiona também a atribuição de pureza e autenticidade aos formas do candomblé nagô e a correlata atribuição de impureza à macumba e à umbanda recorrente nessa bibliografia.

O jongo e a macumba em Quissamã.

In Quissamã. Orgs. Maria Emília Marchiori et al. Rio de Janeiro: Minc/Pró-memória/SPHAN, 1987. pps. 129-144.

Breve etnografia da macumba e do jongo na região de Quissamã no norte fluminense. Jongo e Macumba são testemunhos da importante presença cultural dos africanos de origem bantu nessa região de antigos canaviais e mão de obra escrava.

O Espiritismo.

Sinais dos Tempos. Diversidade Religiosa Brasileira. ISER, 1990.

Verbete sobre o Espiritismo kardecista que oferece uma visão geral do sistema simbólico e padrões de organização dessa religião. No campo religioso brasileiro, o Espiritismo emerge como um importante elemento de mediação entre a tradição católica e as religiões afro-brasileiras.

Vida e morte no Espiritismo Kardecista.

Religião & Sociedade. v. 24, n. 2, pp. 11-27. Rio de Janeiro, 2005.

Como o sistema religioso espírita re-significa a idéia de vida e de morte? Essa questão é analisada a partir da compreensão da cosmologia e do sistema ritual espíritas e da comparação da noção espírita de reencarnação com a noção católica de purgatório.